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CORRER COM ANTEPÉ PODE DIMINUIR DORES NO JOELHO, MAS....

Atualizado: 5 de dez. de 2019

Hoje apresentamos à vocês um recente estudo cuja a proposta foi determinar os efeitos do retreinamento da corrida de retropé para antepé após 6 semanas de um período de intervenção. Foram analisadas algumas variáveis fisiológicas, assim como o efeito deste retreinamento na dor referida em joelhos nos corredores com sindrome patelofemoral. E estas mesmas medidas foram feitas um mês após a intervenção feita com retreinamento de técnica de corrida.


Neste estudo, 16 participantes se submeteram a 8 sessões de retreinamento à frente do espelho durante um período de 2 semanas, onde 8 deles foram orientados e incentivados a correr com antepé. Os demais receberam orientação somente incentivando a manutenção da corrida que vinham fazendo, com retropé. Todos utilizaram o mesmo calçado tradicional. 



Fig.1 - Corrida com antepé (A) e corrida com retropé (B)


O resultado obtido pelo estudo, referente à dor sentida no joelho, mostrou que com a intervenção (retreinamento) houve diminuição da dor referida pelos corredores, através de uma escala visual analógica (VAS) onde na condição pré estava em 5,3 pontos, em uma escala de 0 a 10, e após o retreinamento para corrida com antepé,  caiu para 1 ponto conforme demonstrado no gráfico abaixo.



Fig 3.  Comportamento da dor pela Escala Visual Analógica (Vas Score) na condição pré retreinamento (Pre), na condição pós retreinamento (Post) e um mês após a intervenção (Follow-up) em indivíduos que correram com retropé (control) e com antepé (Exp).



Como conclusão houve uma redução significativa da dor no joelho, suportando a ideia de que esta pode ser uma estratégia de administrar as dores no joelho de corredores com sindrome patelofemoral. 


Um efeito adverso verificado pelos autores após um mês do retreinamento  de corrida com antepé foi a queixa de dores no tornozelo, após correr, em 2 dos 8 corredores. Ambos efetuaram treinos com mais de 6,5 km com antepé. Isso demonstra a necessidade de uma transição mais sutil para a corrida com antepé. Abordaremos futuramente sobre esta transição. 


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Referência Bibliográfica:

Roper, J. L., Doerfler, D., Kravitz, L., Dufek, J. S., & Mermier, C. (2017). Gait retraining from rearfoot strike to forefoot strike does not change running economy. International journal of sports medicine38(14), 1076-1082.

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